O TAPA NA BICHA

Há alguns anos atrás eu já era famosa, como dancer. Foi aí que eu conheci a bicha. A bicha não saía da minha cola, e eu fui aprendendo a gostar dela, até que nos tornamos amigas. A bicha era totalmente depressiva, vivia falando que ia se matar, mas nunca se matou, amém. Eu fazia a psicóloga, porque eu gostava da bicha.
O tempo foi passando e a gente nunca se separou. Sempre fazíamos tudo juntas e eu já considerava a bicha como se fosse uma irmã. A bicha não tinha talento algum pra nada no sl, mas aos poucos foi adquirindo. Eu ajudava sempre que podia, dava dicas, porque a bicha era uma fábrica de lixo. Enfim...
O tempo passou, os anos correram, a bicha solitária passou perigo de vida por várias vezes. E eu fazia a psicóloga, porque eu gostava da bicha. A bicha ficou famosa, montou loja, conseguiu pessoas pro grupo, todas estavam amando tudo o que a bicha fazia. Mas a bicha era burra, ela era constantemente banida dos lugares. E um dia a bicha foi tão maldita comigo que fez eu ser banida de um lugar (com certeza ela armou pra mim, a cobra, falsa pra caralho). Enfim, eu perdoei, porque eu ainda gostava da bicha.
A bicha trabalhava na VASP, sempre trabalhou. Mas um dia a bicha arrumou emprego, e se sentiu, o "sucesso" subiu pra cabeça. A bicha tinha o costume de ignorar as pessoas quando não precisava mais delas. Já havia ignorado uma amiga em comum uma vez. E aí a bicha fez comigo. Me jogue merda na cara, mas não me ignore, porque eu fico puta. A bicha que é quase um travesti, de cabelo loiro pintado e unhas pintadas se doeu por nada, só porque eu passei um batonzinho nela pra dar uma força na carinha monster dela (porque á bicha é feia pra caralho, mas se sente) E aí mandei a falsidade pro espaço, porque eu acho que nessa vida ou você gosta de alguém de verdade, ou não. Não existe meio termo. E quando você realmente gosta, você não ignora a pessoa.
Enfim, resumindo, eu estou muito ótima obrigada e a bicha e um cocô de cachorro pra mim dá no mesmo, não cheiro e não fedem....